sábado, 3 de agosto de 2013

Dono da Priples acumulava R$ 71 milhões em bens e dinheiro

Publicação: 03/08/2013 13:51 Atualização: 03/08/2013 15:29

O delegado Carlos Couto - que efetuou a prisão do empresário dono da Priples, Henrique Maciel Carmo de Lima, 26 anos - informou que cumpriu dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão de bens expedidos pela juíza da 9ª Vara Criminal do Recife, Sandra Beltrão.


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De acordo com o delegado, o empresário acumulava cerca de R$ 1 milhão em bens móveis e imóveis além de  R$ 70 milhões em dinheiro. "Esses valores não seriam suficientes para pagar a todos os associados da Priples", afirmou.



A esposa de Henrique, a enfermeira Mirele Pacheco de Freitas, 22 anos, também foi presa na manhã deste sábado (3). Ele segue ainda hoje para o Cotel, em Abreu e Lima. Ela será levada para a Colônia Penal Feminina do Recife, no Engenho do Meio.



Denúncia - Victor Farias disse que investiu R$ 500 na Priples no início do ano e não recebeu qualquer retorno financeiro até hoje. Na época, a ideia de lucros de 2% do investido por dia foi tentadora e foi o que determinou a aplicação de tudo o que tinha, mesmo estando desempregado. “Eu só via o pessoal mostrando as faturas com o dinheiro na conta. Quando chegou minha vez, nada de dinheiro na conta. Até me disseram pra entrar no site e conferir se os dados bancários estavam corretos, mas estava tudo certo. Até  a pontuação que eu fiz por responder aos questionários eram zerados e eu não tinha direito a nada. Era  tudo o que eu tinha, estava desempregado. Isso não existe”, reclama.




Priples - A empresa pernambucana promete remuneração de 2% ao dia durante um ano ao usuário que responder perguntas de conhecimentos gerais. Sendo assim, o lucro da empresa viria do cadastramento de pessoas, o que caracteriza a formação de pirâmide financeira. A polícia recebeu queixas contra a Priples sobre o não pagamento dos rendimentos no dia previsto. Há também denúncias dos usuários por não conseguirem localizar a sede física da empresa.



Em depoimento prestado à polícia em julho passado, Henrique Maciel afirmou que a empresa não promete ganhos financeiros e, sim, crédito de publicidade digital. Henrique afirmou ainda que quem promete pagamento em dinheiro são os usuários.



Dono da Priples acumulava R$ 71 milhões em bens e dinheiroSegundo o delegado que investigou o caso, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e dois de prisão


Publicação: 03/08/2013 13:51 Atualização: 03/08/2013 15:29

O delegado Carlos Couto - que efetuou a prisão do empresário dono da Priples, Henrique Maciel Carmo de Lima, 26 anos - informou que cumpriu dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão de bens expedidos pela juíza da 9ª Vara Criminal do Recife, Sandra Beltrão.


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De acordo com o delegado, o empresário acumulava cerca de R$ 1 milhão em bens móveis e imóveis além de  R$ 70 milhões em dinheiro. "Esses valores não seriam suficientes para pagar a todos os associados da Priples", afirmou.



A esposa de Henrique, a enfermeira Mirele Pacheco de Freitas, 22 anos, também foi presa na manhã deste sábado (3). Ele segue ainda hoje para o Cotel, em Abreu e Lima. Ela será levada para a Colônia Penal Feminina do Recife, no Engenho do Meio.



Denúncia - Victor Farias disse que investiu R$ 500 na Priples no início do ano e não recebeu qualquer retorno financeiro até hoje. Na época, a ideia de lucros de 2% do investido por dia foi tentadora e foi o que determinou a aplicação de tudo o que tinha, mesmo estando desempregado. “Eu só via o pessoal mostrando as faturas com o dinheiro na conta. Quando chegou minha vez, nada de dinheiro na conta. Até me disseram pra entrar no site e conferir se os dados bancários estavam corretos, mas estava tudo certo. Até  a pontuação que eu fiz por responder aos questionários eram zerados e eu não tinha direito a nada. Era  tudo o que eu tinha, estava desempregado. Isso não existe”, reclama.




Priples - A empresa pernambucana promete remuneração de 2% ao dia durante um ano ao usuário que responder perguntas de conhecimentos gerais. Sendo assim, o lucro da empresa viria do cadastramento de pessoas, o que caracteriza a formação de pirâmide financeira. A polícia recebeu queixas contra a Priples sobre o não pagamento dos rendimentos no dia previsto. Há também denúncias dos usuários por não conseguirem localizar a sede física da empresa.



Em depoimento prestado à polícia em julho passado, Henrique Maciel afirmou que a empresa não promete ganhos financeiros e, sim, crédito de publicidade digital. Henrique afirmou ainda que quem promete pagamento em dinheiro são os usuários.



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